As Seitas no controle As Testemunhas de Jeová (TJ), em diversos países, têm adquirido o direito de continuarem propagando seus ensinos através de decisões judiciais. A busca da liberdade de expressão e adoração tem sido tema de vários artigos da revista A Sentinela. Buscam na lei amparos para propagarem sua ideologia. Contudo, os fatos demonstram que a justiça secular tem sido tolerante e compreensiva em contraste com os 'juizes' ou 'corpo governante' deste movimento. Em certa ocasião, numa disputa judicial a respeito do direito de não saudar a Bandeira Nacional, um dos juizes da Suprema Corte declarou: "Este é um caso difícil, não porque os princípios de sua decisão sejam nebulosos, mas porque a bandeira envolvida é a nossa." Ainda assim aqueles juizes concederam permissão para as TJ não saudarem a Bandeira. Esta liberdade adquirida pelo grupo é apenas superficial, como ficou explícito pelo juiz. O juiz concluiu: "A liberdade para discordar não se limita àquelas coisas que não importam muito. Isso seria uma mera sombra de liberdade. A prova de sua essência é o direito de discordar quanto a coisas que tocam o coração da ordem existente." (1) Exatamente neste ponto são intolerantes! Em seus artigos na revista A Sentinela clamam pela liberdade, e nos tribunais lutam pelo direito de expressão e se levantam em juízo contra aqueles que demonstram as implicações dos ensinos de sua organização, tendo como desculpa sua liberdade de adoração e expressão. Enquanto isso, dentro de sua comunidade ferem o direito de seus membros questionarem seus ensinos e fecham-lhes as possibilidades de analisarem e repensarem suas bases doutrinárias. Qualquer manifestação em contrário acarreta punição, que vem através de retaliação social. Isto inclui os membros do 'corpo governante' (CG) (2), como veremos adiante. O artigo principal da revista A Sentinela 1º de Maio deste ano, intitulava: "Todos Querem Ter Liberdade", e isto é verdade! Todos queremos ser livres, contudo estão 'podados' em sua própria consciência. Inspirado, o apóstolo Pedro alertou: "prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor." II Pe 2.19Ensinos enraizados das TJ só encontram mudanças quando o 'relatório mundial' apresenta decréscimos. Sem este 'ponto crítico' nenhuma mudança é permitida. Contudo, mesmo nas reuniões fechadas do 'corpo governante' há 'crises de consciência'. Pois diferente do que se esperava, os membros do CG não são unânimes, e isto até mesmo nos assuntos mais delicados do grupo! Questões como 'parousia', isto é, o tempo da presença invisível do Senhor, 1914, já foi pauta de discussão - 1957 foi uma data apreciada! Recentemente, em 1996, houve uma mudança quanto a questão do serviço militar alternativo. Se esta fosse a posição das TJ durante a Segunda Guerra Mundial, muitas vidas teriam sido poupadas, principalmente na Alemanha e em Malawi, África. Em outras palavras, normas e crenças atuais do CG seriam consideradas apóstatas em outras ocasiões. Um ex-membro do CG, Raymond Franz, após 60 anos como TJ, destes, nove anos como diretor mundial, agora tem relatado a real condição deste movimento. Em seu livro, Crisis de conciencia, em espanhol, relata em pormenores, as experiências que teve até atingir o topo da 'organização'. Entre centenas de problemas ideológicos do CG das TJ, ele enfatiza a atitude inquisidora demonstrada pelo corpo governante (CG) ou 'escravo fiel e discreto'.Os artigos de números anteriores da revista Defesa da Fé expõe a estrutura 'teológica' delicada e inconsistente do grupo. Treinamento Intensivo Contudo, muitos que têm saído da 'organização' das TJ sofrem muitas dificuldades, ideológicas, espirituais e sociais. Estes compõem um grupo difícil, pois devido ao treinamento intensivo que recebem se esquivam de conhecer a fé cristã, mas a Igreja Cristã (3) deve preparar apologistas que venham acalentar estas ovelhas feridas. A comunidade cristã do primeiro século estava preparada para receber os "sacerdotes que obedeciam a fé" ( At 6.7 ) Aqüila e Priscila expuseram à Apolo o caminho de Deus com mais exatidão. ( At 18.23-26 ) Devemos ter em nossas igrejas líderes bem preparados para exporem com exatidão o caminho de Deus, o Evangelho de Cristo, àqueles sectários que desejarem sair das seitas. Os sectários precisam transpor uma muralha intelectual, devido ao treinamento intensivo que tiveram em suas comunidades treinamento Intensivo. Um candidato à TJ geralmente estuda três livros durante dois anos, além disso, o discipulado envolve associação com os membros da congregação que reúnem regularmente cerca de cinco vezes por semana. Cria-se uma 'dependência social', não aceitar qualquer ensinamento dado no Salão do Reino, significa rejeição de todo o grupo. Finalmente, para se batizar terá que responder cerca de 125 perguntas, em sua maioria são opostas a teologia cristã. Consequentemente, terá que negar várias doutrinas vitais. A salvação ensinada nas TJ não se baseia na fé, mas no 'conhecimento fornecido pela organização'. Seus livros e revistas bem ilustrados, e seu valor acessível (4) são uma isca para os incautos. O teor das perguntas para o batismo gira em torno do que poderíamos chamar de 'anti-estudo básico' de teologia, visto que focalizam seus estudos condenando os pontos básicos do verdadeiro cristianismo. Diante disto, os cristãos deveriam ser mais zelos em estudar as Escrituras e ler bons livros teológicos! O apóstolo Pedro em sua carta, nos exorta: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós." ( II Pe 3.15)